O nosso papel como Ministros de Louvor é inspirar a congregação a amar, adorar, venerar e buscar o conhecimento de Deus. Precisamos encontrar a melhor maneira de comunicarmos essa mensagem à nossa congregação, e portanto é necessário falarmos a mesma língua. Por isso, é necessário identificarmos alguns pontos cruciais relacionados à identidade e direcionamento que Deus tem dado à nossa congregação. Vou deixar aqui algumas questões básicas que podem nos ajudar a estabelecer uma maneira mais adequada de nos comunicarmos com a congregação.
1. O
ministro precisa ser parte integrante da comunidade.
Uma
situação muito comum nas igreja é o afastamento do grupo de louvor do restante da
congregação, o que chamamos de “panelinha”. Este afastamento traz um prejuízo
muito grande para todos. O Ministério de louvor deve estar integrado com toda a
congregação, para que quando se referir à ela seja de fato uma voz para a
mesma.
2. O
Ministério deve caminhar em unidade com a visão da liderança da igreja.
Essa é
uma outra situação muito comum que tem provocado muitos problemas nas igrejas,
quando o ministério de louvor se torna um competidor da liderança da igreja.
Precisamos nos lembrar sempre, de que somos servos do Senhor e nos submetemos a
uma liderança estabelecida por Deus. E que
o nosso papel é servi-los cooperando para que a mensagem que o Senhor tem
comunicado à mesma, seja reforçada através das canções ministradas no momento
do louvor e adoração. Somos um só corpo.
3.
Liderar é influenciar.
E por
isso, não nos esqueçamos de que a nossa vida deve ser uma carta viva escrita
pelo Espírito Santo, e que o nosso testemunho seja o respaldo do nosso
discurso.
4.
Precisamos compreender a linguagem musical da nossa igreja.
É
necessário identificarmos qual é o estilo musical que inspira a
igreja a se unir ao grupo de louvor em uma só voz ao Senhor. Em nossas igrejas
temos crianças, jovens, adultos e idosos que se reúnem com o propósito de cultuar
a Deus. Vivemos em um país diversificado em estilos musicais, cada região tem
uma linguagem peculiar. Como ministros (servos) o nosso objetivo não é o de
tocar o estilo que mais nos agrada e sim o que inspira a igreja. Muitos
ministros tentam implementar seu estilo pessoal e por isso “perdem o povo”,
ficam frustrados e julgam a igreja como se ela não fosse uma igreja adoradora.
Deixo essa observação aqui para se pensar.
5.
Precisamos também identificar as estações espirituais e momentos pelos quais a
igreja está passando.
E
utilizar as canções para reforçar isso, sempre pensando em somar e agregar.
6. No
momento específico da ministração do louvor, evitar a famosa “colcha de
retalhos”, isto é, traga uma mensagem clara através do repertório escolhido.
Associe
textos bíblicos que reforcem a mensagem e que, se necessário, sejam utilizados
para uma melhor comunicação com a congregação. Porém precisamos estar cientes
de que não somos o pregador da reunião, portanto, sejamos conscienciosos
com a quantidade de falas entre as canções. É importante buscar um ponto de
equilíbrio nisto. Existem alguns ministros que falam tanto entre as canções que
impedem o fluir de Deus.
7.
Relacionamento com Deus é um ponto imprescindível ao exercício com excelência
do ministério.
Estamos
ali em nome de Deus, falando das coisas de Deus e inspirando as pessoas a
buscar e cultuar à Deus. Portanto, é importantíssimo termos uma vida de
intimidade e dependência com Deus. Prepare-se previamente para montar a lista
de canções a serem utilizadas nas reuniões. Pare para ouvir a voz de Deus, e
siga as instruções do Senhor. 8. Durante a ministração, é necessário discernir
e estar sensível ao Espírito Santo e à resposta da
congregação também, nunca nos esqueçamos que somos humanos e estamos sujeitos a
errar. Algumas vezes é necessário mudar o rumo da ministração por um
direcionamento de Deus, estejamos abertos a isso.
8. Objetivar
sempre a glória de Deus, a presença de Deus.
Não
estamos ali para dar um “show”ou para atrair a atenção das pessoas à
nossa arte ou a nós mesmos. Estamos num
momento santo, cultuando a um Deus que é santo e digno de toda a honra, glória
de louvor.
9. Ao
término do período de louvor, continuar conectado à congregação e cultuando a
Deus.
Muitos
músicos só se ligam no momento do louvor e depois que descem da plataforma se
desligam completamente de tudo. Alguns saem para fora da igreja, outros ficam
ligados em outras coisas como se não estivessem ali dentro. Não podemos nos
esquecer de que o nosso papel é o de honrar a Deus primeiramente com a nossa
vida, e depois com a música. Deus não está à procura de bons músicos e sim
de verdadeiros adoradores.
Conclusão: Enfim,
estes são alguns detalhes que nos ajudam a exercer o ministério em honra a Deus
e a nossos irmãos. Somos parte de um todo, exercendo uma função específica que
deve ser direcionada pelo espírito e assim alcançar o máximo de pessoas. A música
é uma ferramenta poderosa criada por Deus para abençoar vidas.
Aplicação: Tente
identificar com seu grupo alguns pontos importantes relacionado a sua
comunidade, tais como: Qual é a visão de sua liderança? Estamos alinhados à
esta visão, caminhando para a mesma direção? De que maneira podemos servir a
nossa liderança reforçando ou cooperando com o que Deus tem comunicado a eles?
Qual é a identidade musical da nossa congregação? Estamos falando a mesma
língua?
Gostaria
de incentivá-los a abrir uma discussão dentro deste assunto e juntos buscar
como equipe a melhor solução para o cumprimento do chamado de Deus no Ministério.
Deus os
abençoe.
https://adorando.com.br/estabelecendo-um-modo-de-comunicacao/

 
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