1– Não separe um músico para o ministério sem que ele receba a
devida preparação e contínua orientação (I Cr 25:1). Não convoque pessoas que
não possuem um verdadeiro chamado para atuar no ministério. O fato de “gostar
de música” não significa ter um chamado para o ministério de música. Portanto,
cuidado para não criar falsas expectativas nas pessoas, pois isso acarretará
problemas futuros.
2– Ensine a Palavra de Deus constantemente; não somente sobre temas
que envolvem a prática musical e dinâmica de cultos, mas detenha-se em assuntos
que forme o caráter do músico; principalmente no início da formação de um ministério
de música. É importante fazer reuniões de estudo da Palavra e discipulado (II
Tm 2:15). Ajude seus músicos a canalizarem seus sonhos e metas na direção
correta, dedicando o tempo para o ensino e a comunhão (Pv 27:17).
3– O pastor não precisa ser músico, mas precisa ter a visão a
respeito do ministério de música, senão pode acabar atrapalhando o crescimento
dos músicos e da Igreja.
4– Cuide e proteja seus músicos ensinando-lhes a se defenderem
contra as armadilhas do inimigo, dando a eles base na Palavra e em experiências
vividas. Cuidar e proteger do que? Da vanglória – Ensine a luz da Palavra que este
caminho é de derrota e destruição (Pv 16:18; 29:23). Das falsas promessas de
fama e sucesso -Ajude em amor e ensine a luz da Palavra qual é o melhor caminho
a seguir (I Jo 2:14-17). Das más companhias – Ensine seus músicos que “as más
companhias corrompem os bons costumes” (I Co 15:33), e dependendo do tipo de
amizade que eles cultivarem, poderão trazer boas ou más conseqüências para suas
vidas e ministérios (Sl 1:1-6; Pv 1:10). Muitos músicos perderam seu ministério
por causa da influência de más companhias.
5– Algumas maneiras de como um pastor pode apoiar e impulsionar seus
músicos é orando, acreditando em seus ministérios, elogiando, incentivando, ajudando
financeiramente, investindo em equipamentos de som e instrumentos musicais,
oferecendo oportunidades para eles estudarem música, fazerem cursos,
participarem de congressos, seminários, enviando-os para realizarem trabalhos
em outras igrejas, permitindo contato com outros ministérios para que haja
fortalecimento e crescimento. Com certeza, surgirão os bons frutos desta
semeadura.
6– Além da reunião de estudo da Palavra, estabeleça reuniões de
oração com alvos bem definidos. Estabeleça um tempo de comunhão como passeios,
churrascos, jantares, cafés-da-manhã, entre outros.
7– Pastoreie seus músicos, pois eles não são “coisas”, mas são
pessoas e também são suas ovelhas. Muitos pastores não conhecem seus músicos
porque não se relacionam com eles.
8– Quando for necessário fazer algumas “cobranças”, faça dentro de
um equilíbrio, não exija mais do que eles podem oferecer em termos de tempo,
disponibilidade, maturidade etc. Seja cuidadoso e prudente, pois não se pode
exigir de uma criança um comportamento de um adulto. Seja paciente!
9– Um discípulo se faz tendo seu líder como referência. Para
aprender é necessário correção. Os músicos precisam aprender a andar debaixo de
autoridade. A autoridade não é imposta e sim conquistada, mas não sendo
conquistada acaba virando “tirania”. Quando for necessário aplicar alguma
correção, faça com amor e não “abandone” seu músico, pelo contrário, traga-o para
mais perto. Ore e invista tempo em seu músico para que ele se sinta amado e
protegido (Pv 27:23). Não seja radical e intolerante, mas se coloque à
disposição para ouvir e ajudar seus músicos. Muitos músicos saíram de alguns
ministérios porque foram abandonados por seus pastores.
10– Seja um exemplo vivo. Não mande só fazer, faça na frente, mostre
como se faz. Não estou dizendo sobre a técnica musical, mas falo sobre vida,
conduta, postura, compromisso, responsabilidade, amor e respeito. O melhor
ensinamento que alguém pode dar é sendo exemplo no que fala! (I Pe 5:2-3; I Tm
4:12-16).
Deus abençoe!
Ronaldo Bezerra
https://adoracaosemlimite.wordpress.com/2009/03/05/interacao-pastor-x-musico/4/
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